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Vamos considerar a nossa saída das Nações Unidas, por favor!

Temperaturas globais desde 1992. Note-se que a partir de 1998 as temperaturas não crescem e a tendência é estacionária ou decrescente.

Uma verdade imbecil

Sabia que as Nações Unidas eram um ninho de experimentadores sociais (o meu eufemismo para burrocratas loucos varridos e cheios de teorias néscias de como os outros devem viver as suas vidas). Conheço suficientes documentos e pessoas dentro da ONU para saber o que a casa gasta e o que quer que gastemos. A opulência dos funcionários da ONU nos lugares onde intervém está em direta antítese ao pecúnio daqueles que dizem assistir. Como todas as burrocracias, vive para dentro, tem-se a si mesma como modelo, e serve-de daqueles que diz servir.

Não desejo aqui enunciar a prática inutilidade da Organização das Nações Unidas. É patente para quem a quiser ver. Uma resolução da ONU é tão vinculativa como os conselhos de moda da Fátima Lopes: dão em todas as televisões mas só são ouvidos por uns poucos sicofânticos. A maioria das mulheres está-se positivamente a borrifar se a moda este anos são os rosas ou os anis. Continua a sua vida como dantes e veste as roupas do ano passado. As resoluções da ONU, de modo similar, são ignoradas por quem quer, e apenas servem para reivindicar uma superioridade moral por quem fez a dita resolução. São muitas vezes provindas e votadas por opções ideológicas dos quatro grandes blocos transnacionais (anglo-americano, russo, chinês e islâmico).

A Directora de Clima (Seja o que isso for!) das Nações Unidas, Cristina Figueres, disse que a democracia não é o melhor modelo para combater o aquecimento global. Diz ela que a China Comunista é o melhor. (Leiam este artigo, em inglês, de Michael Bastasch)

A mulher parte de um acontecimento que não existe (o aquecimento global) para nos impor um regime que não queremos (o totalitarismo chinês). Ou é imbecil ou está na lista de pagamentos de alguém. Uma das duas de certeza e provavelmente as duas. Fique-se com os seus experimentalismos sociais que ainda vou apreciando a liberdade que me vai restando.

China com bom ambiente

Alguém tem que dizer à ignara que o ambiente na China está a ser tratado a tratos de polé. Façam-na tomar banho no Rio Amarelo depois de sessenta anos de maus tratos totalitários e, com sorte, ela apanha um banho de realidade! A China acaba de aprovar a instalação de mais minas para a extração de cem milhões de toneladas de carvão adicionais, e de centrais elétricas para as usar. Lá vai a teoria das renováveis em que investe o PC Chinês!

A China é um país grande, com pessoas inteligentes e capazes, que não merecem o destino que têm nas mãos de um governo tirânico. Quem apoia esse governo é neo-totalitário (termo que contraponho a neo-liberal, mas desta vez com sentido), e quer o fim das democracias liberais que me permitem escrever e ler estas palavras às claras, sem que haja medo de ter a polícia a bater-me à porta. Eu, reconhecendo as limitações das democracias, percebo que se têm de fundar na república e no primado das leis sobre a simples vontade da maioria, por respeito às minorias. O modelo chinês não é senão o modelo de opressão de todo um povo e dos seus vizinhos. Um povo tão grande, que tanto deu à humanidade e que tanto deixou de dar por não ter conhecido um dia de liberdade, que é tempo de levantar a cabeça e de respirar a liberdade que nós, no Ocidente, damos de barato!

Alternativas à ONU?

Um povo deve ser amigo de todos e aliado de poucos. As relações entre povos devem ser comerciais, não militares. As alianças político-militares devem ser feitas apenas com povos semelhantes, e somente para defesa comum. Sou por isso pelo que a NATO já representou, e que há muito não representa. A NATO foi em tempos uma reunião de democracias liberais que se uniram para manter o seu estilo de vida, impedindo que outros povos por coação ou invasão a ameaçassem. Portugal deve muito à NATO. Nos dias de hoje a NATO está desvirtuada, e perdeu o sentido. Ou se corrige ou temos de perceber se devemos ou não lá permanecer também.

As alternativas à ONU devem ser uma cimeira semestral entre os representantes máximos das democracias mundiais; e um conselho de segurança feito à medida do existente. Sem burrocracia iluminada. Sem FAO. Sem UNICEF. Sem OIT. Apenas os comitês técnicos devem ser preservados, e apenas para emitir normas de aplicação mundial (a ISO). A assistência aos países em desenvolvimento deve acabar, pois muito faz por manter esses países no subdesenvolvimento. Afinal, para quê cultivar terras férteis se a Europa manda comida de graça e sem contrapartidas, de forma continuada?

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