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Quem está correto, a Europa ou a Rússia?

Apoiantes do Estado Islâmico atacam a polícia na Alemanha.

A 4 de Fevereiro de 2013, o Presidente Vladimir Putin dirigiu-se à Duma, num discurso sobre tensoes entre minorias. Traduzo e transcrevo uma parte.

Na Rússia vevem russos. Qualquer minoria, de onde quer que provenha, se quer viver na Rússia, trabalhar e comer na Rússia, terá de falar russo e terá de respeitar as leis da Rússia. Caso prefiram a Lei Sharia, aconselhamo-los a irem para os países onde a Lei Sharia seja a lei do estado.

A Rússia não necessita das minorias. As minorias precisam da Rússia e nós não lhes iremos dar privilégios especiais, ou tentar mudar os nossos valores para satisfazer os seus desejos, não interessa quão alto eles gritem «discriminação». É melhor que aprendamos dos suicídios da América, da Inglaterra, da Holanda e da França, se queremos sobreviver como nação.

Os costumes e as tradições russas não são compatíveis com a falta de cultura ou com os costumes primitivos da maior parte das minorias. Quando este corpo legislativo pensa em criar novas leis, deverá ter em mente em primeiro lugar o interesse nacional, tendo em conta que as minorias não são russos.

Compare-se isto com a situação na Europa. Por exemplo, na Suécia:

Com os muçulmanos a representarem cerca de 77% de todas as violações, e existindo uma equivalência entre o aumento das violações e o aumento da população muçulmana, o resultado da imigração muçulmana é uma epidemia de abusos sexuais levados a cabo por uma ideologia misógina.

Ou este artigo, que nos deveria acordar: Islamic State Supporters Visible Across Europe.

O Ocidente decadente deveria estar a copiar a Rússia e não a tentar provocá-la para a guerra. O nosso inimigo não é a Rússia. O inimigo vive no nosso meio. Fala a nossa língua. Não são todos os imigrantes, bem longe disso, mas é o número suficiente para fazer estragos. Quem quer mudar os nossos valores para valores civilizacionalmente inferiores deve ir viver nas esterqueiras onde esses valores são implantados. E deixar Portugal aos portugueses, a França aos franceses e a Rússia para os russos.

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