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A mostrar mensagens de fevereiro, 2015

Os Gregos apoiam o Syriza, mas desconfiam.

O presente da Grécia. Nem imagino qual será o futuro. Os levantamentos de depósitos estão em alta na Grécia. 25 mil milhões de euros já voaram dos bancos desde o fim de Dezembro, numa demonstração clara da confiança que os gregos têm na capacidade de o Syriza os meter numa alhada sem precedentes. E mais vale um euro na mão que dois dracmas a desvalorizar. Vai haver um feriado bancário na próxima segunda-feira. Os gregos, diz-se à boca fechada, estão com medo que na Terça os depósitos se encontrem encurralados, ou pior, tonsurados. E enquanto a Grécia vai de instrangigência em intrangisência até à cedência final, teme-se que já em Fevereiro não haja dinheiro para salários. Antes das eleições havia dinheiro suficiente nos cfres gregos até Março. Portugueses, os erros dos outros são lição para nós. Socialistas, quer radicais ou aflorados, amarelos ou rosas, trazem sempre grilheta e miséria, frustração e lágrimas. ADENDA: Foram 68 milhões de levantamentos apenas na

A Rússia está a afiar as garras.

O futuro é em rublos ou dólares? A resposta irá surpreender-nos a todos. Num dia em que o Rublo anda abaixo dos 62 rublos por dólar e a recuperar terreno, a Rússia lança uma alternativa ao sistema de pagamentos inter-bancários SWIFT. A Rússia está também a vender dólares das suas reservas em ritmo recorde. Já havíamos referido que a Rússia queria uma alternativa ao SWIFT , e que a projetava para Abril. Pois é Fevereiro e já 91 instituições de crédito a estão a utilizar. Sem dólares pelo meio. Embora o Vice Primeiro Ministro russo, Igor Shugalov, esteja confiante de que a Rússia não vai ser expulsa do SWIFT, neste momento deixa de ser importante, visto que mais e mais instituições internacionais estarão tentadas a pedir a adesão ao sistema russo, logo a começar pela China, cujos principais bancos já têm escritórios em Moscovo. Enquanto isso, a Rússia vai comprando ouro. Dá azo a especulações de que a Rússia vai basear em breve o Rublo no padrão-ouro. A China está a fa

Qual é o país com imprensa mais livre? Portugal ou os Estados Unidos?

Segundo o World Press Freedom Index: Estados Unidos: 49º lugar com 24,41 pontos (havendo piorado dos 23.09 pontos em 2014). Portugal: 26º lugar, com 17,11 pontos (havendo melhorado dos 17,73 em 2014. Em 2014, Portugal estava no 30º lugar e os Estados Unidos no 46º. A pior posição que Portugal teve, segundo o próprio sítio do índice, foi 40º em 2010, durante o tempo em que no tasco mandava o José «Quarenta e Quatro» Sócrates, possível mandante das ameaças a jornalistas que então eram lugar comum. Atenção às Obamices. A terra dos homens livres pode ser uma miragem do passado!

Acha que é o Porto de Luanda?

Não é Luanda. É Los Angeles. E estou a falar a sério! Vista dos barcos que esperam para descarregar na Califórnia. Vista dos camiões que estão à espera que os barcos que estão à espera descarreguem. Os portos da Costa Oeste dos Estados Unidos estão parados devido a greve dos estivadores. A falta de bens já se começa a fazer notar em prateleiras de supermercado.

Gaste-se, e não haverá amanhã.

Se eu gastar hoje como se não houvesse amanhã, engano-me duas vezes. O amanhã de hoje está sempre a vinte e quatro horas de distância. Défice e otimismo político — desastre à vista. Os Estados Unidos gastam como se não houvesse amanhã. Ou eles sabem que não há amanhã (vão-se suicidar) ou então acham que ninguém dá por um défice de 194,2 mil milhões de dólares (grosso modo um PIB anual português) em apenas quatro meses, desde Outubro. No período homólogo do ano passado (os meses desde Outubro a Janeiro), o défice aumentou de 182,8 mil milhões de dólares para os tais 194,2. Se eu fosse a um banco com estes resultados e com uma dívida que se aproximada dos vinte biliões (escala longa, 10 12 ) ou vinte triliões (escala curta financês), eles apenas me perguntariam: Como é que pensa pagar isto a gastar desta maneira? Ademais, estes amigos escarradinhos são conhecidos por maquilhar as contas de tal maneira que o Largo do Rato seria confundível com o Palácio de Buckingham. N

Jim Rogers sobre a Rússia, a China, o Irão, mas não as vacas.

É de ler a entrevista Jim Rogers on Opportunities in Russia and Other Hated Markets . Jim Rogers, autor e investidor americano, baseado, pelo sim, pelo não, em Singapura. Jim Rogers foi Sócio de George Soros (ora de quem!) nos anos 70, no Quantum Fund. Mas o que é que ele disse na entrevista? Vejamos como a abriu: Bom, eu estou optimista quanto ao futuro da Rússia. Estava optimista antes de esta guerra começar na Ucrânia, a qual foi instigada pelos Estados Unidos, claro. Mas em qualquer caso eu comprei mais Rússia durante o incidente da Crimeia, e estou à procura de comprar mais. Infelizmente, o que está a acontecer não é bom para os Estados Unidos. Está a aproximar a Rússia e a Ásia, o que significa que iremos sofrer no longo termo — os Estados Unidos e a Europa. Outro dos quatro grandes bancos chineses abriu recentemente um escritório em Moscovo. Os iranianos estão a aproximar-se dos russos. Os russos terminaram recentemente uma via férrea pela Coreia do

Desta vez o ditador afia as garras.

Barack Obama pede um mandato para atacar a Isis e todos os seus associados. Com um pormenor do tamanho de uma baleia azul: The new statute would authorize military action against Islamic State and its associated forces, which are defined in the text as organizations fighting alongside the jihadists and engaged in active hostilities. This means the president would be free to attack groups such as the al-Nusra Front or Iraqi Baathist elements who have partnered with the Islamic terrorists in Syria or Iraq. There are no geographic limitations, so the administration would be free to expand the war to other countries. Obama's War Authorization Limits Ground Forces Pois, o mandato não tem uma circunscrição geográfica. A muito conveniente Isis dá ao emperresidente a capacidade de começar guerra em qualquer lugar fora da fronteira dos Estados Unidos, segundo uma justificação — ou desculpa — tão vaga quanto as justificações técnicas para a imprescindibilidade da décima sétim

O Egipto não é nada parvo

O Egipto associou-se de alguma forma à União Euroasiática, formando uma zona de livre comércio. Nos seus planos está uma zona industrial russa no Canal do Suez. Portugal deve fazer o mesmo. E trocar zonas industriais, se necessário. Podemos fabricar mobiliário e outras coisas que os russos gostam com as madeiras russas na Rússia e nós podemos receber empresas russas na área da maquinaria, a serem produzidas em Portugal, já na União Europeia. Não sabiam que a Rússia produz máquinas agrícolas das mais avançadas do Mundo? Eis o processo de fabrico na Rostelmash (por acaso, eu trabalho bem com aqueles robôs e sei do que são capazes).

Se a Grécia sair do Euro, o Mundo não acaba

Mas se continuar no Euro, podemos dizer adeus ao nosso mundo confortável. Mais vale deixar cair a Grécia e aguentar as perdas (para Portugal cerca de mil milhões de euros) do que aguentar a Grécia e depois perder o que temos lá hoje e o mais que lhe emprestarmos. A um caloteiro anunciado não se empresta dinheiro. E se não gostam da Troika, respeita-se o voto dos gregos: a Troika vai-se embora e a Grécia vai pedir dinheiro, sei lá, a Putin ou a Hu Jintao. Vamos ver se eles lho emprestam. Que eu saiba, Putin não tem um sinal "мудак" ( mudak , imbecil) escrito na testa, nem vejo o de "混蛋" (py. húndan , desgraçado ou estúpido). Se estes países puserem dinheiro nas mãos dos gregos, as contrapartidas serão a sério. E os gregos irão chorar pela Troika de volta. E por Samaras.

Esperei uns dias para saber se alguém em Portugal noticiava isto...

Poderia esperar até que o inferno gelasse ou que alguma vez houvesse uma real descida de impostos — e mesmo assim apostaria que o inferno congelaria primeiro. Jim Clifton, o CEO da Gallup Jim Clifton, o Chief Executive Officer da Gallup , uma das mais credíveis empresas de sondagens dos Estados Unidos, colocou em causa num artigo bem fundamentado, chamado "The Big Lie" , os números do desemprego nos Estados Unidos. Diz Clifton neste artigo que os números de 5,6% não correspondem à verdade, e são maquilhados de diversas maneiras (quem desistiu de procurar emprego durante quatro semanas deixa de ser desempregado, quem trabalha uma hora por semana ou mais deixa de ser desempregado). Como aliás se faz em Portugal. Tal como cá, os números que interessam são os do emprego, e, particularmente, os das horas trabalhadas. E aí a diminuição do desemprego é pouco evidente. A notícia não está aqui. A notícia é que Clifton tenha dito textualmente isto, numa entrevista à C

Socialismo mirambolante

Somos todos contra as empresas